Os cientistas concluíram que as pessoas que têm problemas para dormir e se queixam de inflamação crónica envelhecem mais rapidamente.
Assim, em estudos anteriores, os especialistas analisaram o gene Slpi, que é ativado no cérebro de animais mais velhos. Uma variação desse gene também está presente nas moscas da fruta Drosophila, podendo modular o sono. Além disso, soube-se que moléculas de informação chamadas “citocinas” podem influenciar o comportamento dos animais. Os experimentos foram realizados com moscas-das-frutas Drosophila, por apresentarem ciclo de vida bastante curto, o que facilita o processo de estudo do genoma.
Médico: Esta é a maneira mais barata e fácil de retardar o envelhecimento
Descobriu-se que a desactivação deste gene nas células imunitárias das moscas levou a um aumento nas espécies reactivas de oxigénio, o que alterou o ambiente bacteriano no intestino. Isso leva ao estresse oxidativo e ao desequilíbrio bacteriano no corpo. A supressão do gene IM33 também causa distúrbios do sono associados ao processo de envelhecimento.
O estresse oxidativo é uma das principais causas do envelhecimento, bem como de doenças agudas e crônicas. Portanto, é importante considerar os fatores que aumentam a produção de radicais livres:
- uso de tabaco e álcool;
- exposição a substâncias tóxicas e drogas;
- estresse;
- falta de dormir;
- radiação solar intensa;
- radiação eletromagnética;
- doenças inflamatórias e infecciosas;
- fadiga física e mental;
Em particular, as reações em cadeia de oxidação alteram os conhecidos “ácidos gordos insaturados”, componentes das membranas protetoras das nossas células, que como resultado perdem a sua permeabilidade e flexibilidade. A oxidação pode atacar as proteínas constituintes das células, até o núcleo, e afetar o DNA. A célula pode então tornar-se anormal, envelhecer prematuramente, ser maligna ou morrer.
A inflamação crônica é outra causa do envelhecimento do corpo. A inflamação é uma reação protetora normal do corpo. Por exemplo, começa quando um elemento estranho (bactérias, vírus) entra nos nossos tecidos ou quando é necessária a recuperação de uma lesão. A síndrome inflamatória é caracterizada por aumento do fluxo sanguíneo, vermelhidão, calor, inchaço e dor. A inflamação é necessária, mas deve durar pouco. A inflamação crónica prejudica gradualmente os nossos sistemas imunitário, antioxidante e energético, acelerando o envelhecimento. É devido a:
- focos de infecção crônica (dental, ginecológica, otológica, etc.);
- inflamação intestinal, frequentemente associada ao aumento da permeabilidade intestinal e contribuindo para a intolerância a determinados alimentos;
- influxo constante de toxinas devido a estilo de vida ou ambiente inadequado;
- consumo de alimentos com alto índice glicêmico (açúcares e carboidratos “rápidos”);
- excesso de gorduras saturadas e especialmente gorduras trans, bem como excesso de ômega-6 num contexto de deficiência de ômega-3;
- conteúdo calórico muito alto;
- obesidade;
- estresse e insônia;
- redução de estrogênio e testosterona, que estão envolvidos nas reações imunológicas do organismo;
- presença constante de alérgenos no ambiente;
- excesso de ferro no sangue;
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Importante: o artigo não substitui uma alimentação balanceada e consulta com especialista!