O Delta do Danúbio é um local único na Europa, famoso pela enorme diversidade de espécies que ali vivem. Existem também plantas estranhas que não devem ser tocadas. Por exemplo, Noctiluca Miliaris é um deles.
Plantas perigosas do Delta do Danúbio Foto: Shutterstock
Sobre a planta Noctiluca Miliaris
Um estranho é Noctiluca Miliaris. Os pescadores de Razim-Sinoe e os de Sfântu Gheorghe contam que, em certas épocas do ano, se tomar banho à noite em algumas zonas do Mar Negro ou de Razelm, ao sair da água fica fosforescente. Além disso, as ondas e a superfície da água tornam-se fosforescentes. O fenômeno é conhecido como “vela do mar”.
Qual é a aparência da Noctiluca miliaris?
Noctiluca miliaris tem dimensões de 0,2-2 mm, facilmente visíveis a olho nu. Tem o formato de uma bolha e é coberto por uma película dura. Na face ventral possui um tampão alongado denominado perístomo: na parte inferior do perístomo está a boca, e próximo a ele está um pequeno flagelo e uma extensão chamada tentáculo.
Foto de Noctiluca Miliaris: Wikipédia
Outras espécies ameaçadas pelo Delta
No Delta também temos outras perigosas para o ser humano, como a famosa aranha Viúva Negra, que chega a atingir seis centímetros de comprimento. Sua picada pode ser fatal se não for tratada rapidamente.
A cobra malvada é uma das espécies mais agressivas do Delta: é a cobra mais longa da Europa, atingindo até 2 metros e é uma espécie protegida em todo o nosso continente. Alimenta-se, em geral, de pica-paus e outros roedores, além de lagartos.
Uma cobra que está à beira da extinção no Delta, ou já desapareceu, é o dragão Doborgiano (Elaphe sauromates). É a maior cobra constritora do nosso país, e em 2010 existiam apenas cerca de 10 exemplares.
No Delta também existem animais fofos
No Delta do Danúbio, porém, não existem apenas animais venenosos ou agressivos, mas também alguns extremamente fofos, como o cão enot (guaxinim ou texugo barbudo). Embora se assemelhe a um guaxinim, faz parte da família dos canídeos, junto com cães, raposas, chacais e muitas outras espécies. É um animal novo em nosso país, sendo seu primeiro relato datado de 1951.
O chacal dourado é também um animal relativamente novo na Roménia, proveniente de zonas mais quentes, como os Balcãs ou a Ásia Menor, por volta de 1929. O número de exemplares no território do nosso país não é conhecido e, portanto, não se sabe se deve ser protegido ou não.