Precisamos ter cuidado em como protegemos nossa pele diante do sol forte. Assim, passar um fim de semana no mar onde “pegamos todo o sol” pode causar uma série de efeitos desagradáveis, com impacto no futuro.
Para quem quer aproveitar o sol, os dermatologistas recomendam proteção adicional para a pele. Normalmente, a pele deve ser exposta ao sol apenas no início da manhã e no final da tarde, quando a quantidade de radiação UV é reduzida. Isto reduz significativamente o risco de a nossa pele ser atacada pelos fortes raios do sol durante o meio-dia.
“Através da exposição controlada de curto prazo ao sol, a pele não será atacada pela radiação UV. Reativamente à exposição solar, aumentará a produção de melanina, o que proporcionará uma proteção natural contra o sol, reduzindo o risco de queimaduras solares. Porém, é importante lembrar que essa proteção natural não nos salva de queimaduras, não é suficiente para prevenir todos os tipos de danos causados pela luz ultravioleta e não pode prevenir o câncer de pele. Ao mesmo tempo, é importante compreender que as pessoas de pele clara não conseguem proteger-se da radiação UV durante longos períodos de tempo. Para pessoas com fototipo de pele I ou II, a radiação UV pode tornar-se prejudicial após cerca de 5 a 10 minutos de exposição. Por isso é fundamental estar atento ao tipo de pele que você tem e se proteger adequadamente do sol.“, explica a dermatologista, que acrescenta que mais de 90% dos casos de câncer de pele são decorrentes da exposição excessiva e descontrolada ao sol.
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Queimaduras aumentam o risco de câncer de pele
Pessoas de pele branca e fototipos I e II, ou seja, aquelas com olhos claros, cabelos loiros e pele clara, correm maior risco de queimaduras solares porque sua pele contém menos melanina, que deveria protegê-la. Apenas cinco queimaduras graves durante a vida podem duplicar o risco de desenvolver cancro de pele na idade adulta. Os danos causados pela exposição à luz são irreversíveis e acumulam-se ao longo do tempo, explicando assim o aparecimento da doença mesmo após um período em que a pele não esteve exposta ao sol.
Para evitar danos causados pela exposição excessiva ao sol, o especialista recomenda o uso de medidas de proteção adequadas. Isso inclui o uso de creme com fator de proteção solar (FPS), o uso de roupas e óculos de sol protetores e a prevenção da exposição durante os horários de pico do dia, quando a radiação UV é mais forte.