Planta benéfica em infecções respiratórias. Poucos sabem sobre ela

Os sintomas de infecções respiratórias, como tosse, podem ser aliviados com a ajuda de remédios naturais. As algas marinhas são apreciadas pelo seu efeito expectorante e podem ser utilizadas em doenças que têm como sintoma a tosse.

Uma opção suave para amenizar os sintomas das infecções respiratórias agudas é o uso de remédios à base de algas marinhas (Inula helenium), também conhecidas como lágrimas de Helena (segundo a lenda, teriam se originado das lágrimas de Helena de Tróia). A planta, frequentemente encontrada em zonas de montanha e colina, tem flores amarelas e grandes. Na Idade Média, o vinho de algas marinhas era consumido por quem tinha doenças pulmonares e estomacais e acreditava-se que poderia proteger contra a peste.

Os princípios ativos da raiz da erva marinha conferem-lhe efeito expectorante, espasmolítico, colerético, colagógico e diurético, bem como ação geral.

Possui qualidades antivirais e antibacterianas

Os fitoncidas da raiz da erva marinha são compostos que matam bactérias, fungos, alguns vírus e até protozoários e insetos. Assim, os fitoncidas são antimicrobianos e virucidas de origem vegetal e podem ajudar no tratamento de infecções do trato respiratório. Esses compostos conferem à erva propriedades anti-helmínticas (que matam vermes e parasitas), bacteriostáticas (evita a multiplicação e diminuição da vitalidade de microrganismos bacterianos) e, muito importante, antivirais.

Indicado em tosse e bronquite

A erva marinha é especialmente recomendada no caso de infecções do trato respiratório que se manifestam pela tosse, tanto para acalmá-la como para fluidificar as secreções brônquicas. É também um remédio adjuvante na asma brônquica. Os compostos ativos das ervas marinhas também têm efeito antiinflamatório, com benefícios nas doenças respiratórias.

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Elimina vermes intestinais

Remédios com algas marinhas também podem ser administrados para melhorar o funcionamento do estômago, tratar náuseas e diarreia e eliminar vermes intestinais.

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Externamente, ajuda no reumatismo

Pomadas de algas marinhas podem ser usadas como adjuvantes na manutenção da saúde das articulações e da pele. É aplicado externamente em reumatismo, erupções, gota, eczema.

Como administrar

A decocção simples de ervas marinhas é preparada a partir de 1 colher de sopa da raiz picada para 250 ml de água. Ferva por 15 minutos, depois coe e beba em temperatura ambiente.

A decocção concentrada é preparada com 4 colheres de sopa de raiz seca para 1 xícara de água e administrada de 3 a 4 colheres de sopa por dia.

Para um efeito forte, como expectorante e antitússico, recomenda-se preparar chás combinados, cuja composição inclui também outros tipos de plantas, como cavalinha, sálvia, malva, etc.

Cápsulas contendo algas marinhas podem ser administradas em reumatismo (espondilite anquilosante), discinesias biliares atônicas e para efeito vermífugo. Tomar 1 a 2 cápsulas 3 vezes ao dia ou conforme recomendação do médico.

A tintura de algas marinhas é adjuvante em virose, asma, anorexia, cálculos biliares. Tomar 30 gotas diluídas em 50 ml de água fervida e resfriada.

Reações adversas e contra-indicações

Na literatura especializada é mencionado que pessoas com predisposição alérgica podem apresentar reações ao ingerir preparações de ervas marinhas. Por esse motivo, recomenda-se cautela e até mesmo evitar essas preparações para eliminar o risco de reações indesejadas. As preparações de algas marinhas não são recomendadas durante a gravidez e a amamentação, e também é necessário cautela em relação à sobredosagem, pois podem afetar o sistema nervoso.

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Pt.leomolenaar