A véspera de Natal é uma das férias familiares e familiares mais alegres e alegres da Bulgária, acompanhada de vários rituais. Mas, além disso, no passado, certos rituais proibitivos tinham que ser observados ou simplesmente ações indesejáveis que se acreditava trazerem uma espécie de energia negativa para a atmosfera doméstica tinham que ser evitadas.
Por exemplo, era impossível levantar-se da mesa um por um – todos acordam ao mesmo tempo para que não haja discórdia na família.
A mesa em si não desaparece depois do jantar, porque se acredita que parentes falecidos vêm comer à noite.
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Os comensais não devem sentar-se próximos uns dos outros, mas deixar espaços entre eles para eles. Tudo com esse propósito: para que possam vir jantar, as portas também não ficam bem fechadas. É por isso que a mesa não é levantada, para que depois possam comer em paz e sossego, sem serem incomodados pelo barulho e pela agitação dos vivos.
Em nenhum caso deve haver produtos de origem animal na alimentação – esta é a última noite da Quaresma de Natal. Apenas o mel é permitido, mas é tradicionalmente considerado um alimento magro, provavelmente porque as abelhas, assim como os insetos, não são consideradas “animais” no verdadeiro sentido da palavra.
Pão refrigerante para véspera de Natal – Bogovitsa, não deve ser preparado por uma menina solteira. A razão é que se ela se casar no ano novo, ela tirará a prosperidade e a abundância da casa dos pais e condenará seus parentes à nemotia.
Ninguém deve se levantar da mesa durante o jantar; se isso acontecer, o trigo se espalhará pelo mundo, as galinhas não chocarão mais e a família poderá desmoronar. Só o homem mais velho pode levantar-se, mas deve andar curvado, para que as espigas de trigo sejam trazidas em abundância.
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Uma brasa viva é deixada atrás da relha (lâmina), sendo os carvões dele “nomeados” para diversas culturas agrícolas das quais se esperam colheitas. De manhã, depois de apagado, verifica-se o estado das brasas. Se todos eles queimaram uniformemente e se transformaram em cinzas, isso é bom – promete uma colheita abundante e rica da colheita correspondente, que dá nome ao carvão em questão. Quanto mais cinzas houver, maior será a colheita. Mas, se acontecer de o carvão ficar apenas enegrecido, sem queimar total e completamente, as perspectivas não são boas, e a colheita sofrerá por diversas causas – ou falta de água e seca, ou granizo, geada, geada e outras devastações para as plantas.
Véspera de Natal na lareira é um erro grosseiro ser outra pessoa, exceto carvalho, faia ou pêra. Se for de outra árvore, isso é considerado descuido e desrespeito ao “futuro” e ameaça toda a família da casa com um futuro ruim – por isso essa exigência foi observada com extremo respeito.
Os comensais devem comer, mesmo que um pouco, de cada prato – caso contrário, se não o fizerem, no próximo ano não terão sorte e não correrá bem nos seus empreendimentos importantes.
Sentar-se à mesa era feito mais cedo em comparação com um dia normal – mesmo de manhã. Chegar atrasado para a refeição da véspera de Natal era uma violação rude e desagradável dos costumes, expressando desrespeito tanto ao feriado em si quanto aos outros comensais. Acreditava-se que se alguém demorasse a sentar-se à sinia (a tradicional mesa redonda baixa da aldeia), o amadurecimento das colheitas nos campos também seria atrasado e, consequentemente, as diversas atividades kur (agrícolas) teriam de ser adiadas. e atrasado.
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E para o dia seguinte, acreditava-se que tudo o que se deseja no Natal, certamente se tornará realidade.