A incrível amizade entre uma mulher e um polvo. Ela a visitava no oceano todos os dias

A amizade entre humanos e animais não é incomum. No entanto, Elora, da pequena ilha de Bonaire, que fica ao lado da ilha de Curaçao, no sul do Mar do Caribe, viveu uma amizade pouco convencional. Ela domesticou um pequeno polvo, que passou a chamar de Egbert, e eles se tornaram amigos inseparáveis.

Uma mulher encontrou sua melhor amiga no fundo do oceano. Polvo Egbert.

Você provavelmente nunca sonhou que encontraria um amigo no fundo do oceano. Porém, a experiente mergulhadora Elora, cujas aventuras no oceano você pode acompanhar em seu perfil do Instagram, conseguiu fazer exatamente isso.

Elora e Egberto, o Polvo:

Fonte: Youtube

“Este é meu amigo Egbert”, disse Elora em uma das postagens gravadas. “Eu o conheci durante um dos mergulhos. Ele se aproximou de mim e estendi minha mão para ele me examinar. Ofereci-lhe um pouco de comida e ele confiou em mim o suficiente para aceitá-la. Voltei no dia seguinte. Ele me reconheceu imediatamente. Logo nos tornamos melhores amigas”, lembra Elora sobre o dia fatídico que mudou sua vida. E assim começou a aventura deles.

Confiança entre homem e polvo

Elora logo percebeu que Egbert estava interessado nos objetos nas mãos do mergulhador. “Descobri que ele estava interessado nas coisas que eu trouxe para ele. Então comecei a trazer para ele diferentes objetos para ele explorar. Tornámo-nos parte integrante da vida um do outro”, a ex-instrutora de mergulho partilha as suas experiências subaquáticas.

Uma vez, portanto, ela lhe trouxe um espelho, que Egberto examinou devidamente com seu tentáculo, outra vez trouxe uma concha vazia, ou um pote de marmelada com tampa, no qual colocou um pedaço de peixe cru.

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“Adoro sentar no fundo do oceano apenas observando Egbert. Ele é tão curioso e estranho. O que sempre foi ótimo em nosso relacionamento é que ele só vinha até mim quando queria. Eu não o forcei a fazer nada. Num vídeo, ele até ignora um copo de peixe e nada até meu pulso”, diz Elora, que não ensina mais mergulho e fundou uma empresa que media experiências aquáticas com o marido.

Caça conjunta e diversão

Certo dia, enquanto mergulhava, Elora encontrou Egbert caçando. Ela, portanto, ficou a cerca de dois metros de distância para não incomodá-lo.

“Imediatamente ele nadou até mim e agarrou minha mão. Ele tentou me puxar para mais perto da madeira que estava no fundo. Por isso nadei um pouco mais perto. Pareceu-me que ele queria mover a tora. Parecia que ele estava me pedindo ajuda com seu tentáculo. Então levantei a lenha e naquele momento Egbert pegou uma concha debaixo do tronco. Eu nem percebi na época, mas na verdade estava participando da caçada com ele”, diz Elora com entusiasmo.

Egbert logo percebeu que não corria perigo na presença de Elora e que poderia se comportar naturalmente perto dela. Em um vídeo, ele até afugenta um tubarão menor que provavelmente estava apaixonado por ele.

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“Uma vez observei Egbert caçar por cerca de trinta minutos. Ele coletou conchas e caranguejos e os enfiou sob seus tentáculos. Não tenho ideia do que ele queria fazer com todos eles. Mas foi incrível que ele me deixou ficar e vê-lo fazer isso”, acrescenta Elora.

Quando eles não se viram por uma semana…

Uma vez aconteceu que Elora não pôde visitar Egbert por uma semana. Ela estava com medo que ele não se lembrasse dela. Mas o encontro subsequente a surpreendeu e comoveu ao mesmo tempo. “Então Egbert me viu e imediatamente tocou meu pé. Ele é o melhor amigo do mundo”, a mulher para quem o oceano é uma segunda casa, exultou com o reencontro.

Mas, como Elora finalmente acrescenta, esses polvos vivem apenas de um a dois anos, então infelizmente a amizade deles já chegou ao fim. Mas os momentos passados ​​com Egbert permanecerão para sempre em seu coração. E quem sabe, talvez ele encontre outro amigo durante o mergulho, seja da mesma espécie animal ou de outra espécie animal.

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“Enquanto isso, continuarei a mergulhar e fazer snorkel e encontrar outras coisas interessantes e engraçadas debaixo d’água. Se você observar os organismos aquáticos com respeito, poderá facilmente se encontrar em uma situação semelhante à que passei com Egbert. Mas nunca empurre a serra e deixe-os dar o primeiro passo. Se não conseguir, talvez volte mais tarde”, finaliza Elora.

Ele também ressalta que conteúdos divertidos que emocionam e divertem as pessoas podem ser filmados mesmo que você não tenha equipamento profissional.

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Pt.leomolenaar