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A psicóloga Lyusya Burya contou por que as pessoas se amam

O amor é uma das emoções mais complexas da vida humana. Pode ser fonte de alegria, felicidade e inspiração, bem como de sofrimento, tristeza e decepção.

A psicóloga Lyusya Burya contou por que as pessoas se amam.

Na pesquisa psicológica, os cientistas estão tentando entender por que as pessoas se amam e qual o papel que essa emoção desempenha em nossas vidas.

A pesquisa mostra que as pessoas buscam amor e intimidade com outras pessoas. Mesmo na primeira infância, as crianças buscam apoio e cuidado dos pais.

Foto de : Pixabay

Mais tarde, na idade adulta, procuramos um parceiro com quem possamos partilhar a vida, constituir família e ter apoio mútuo.

Uma das razões pelas quais as pessoas se amam é sua necessidade inata de pertencimento e conexão social. As ligações sociais são consideradas uma das necessidades humanas básicas, tal como as necessidades de alimentação, água e segurança.

Isso se deve ao fato de que os humanos são criaturas sociais e ficam mais felizes quando se relacionam com outras pessoas.

Um dos aspectos-chave do amor é o afeto. O apego se forma na primeira infância e afeta nossa capacidade de amar e ser amado.

As crianças que recebem cuidado e amor suficientes dos pais tendem a desenvolver vínculos saudáveis ​​com outras pessoas na idade adulta.

Isso significa que eles se sentem confortáveis ​​e confiantes em relacionamentos próximos e confiam que durarão.

O amor também está associado a processos fisiológicos do corpo. Quando experimentamos amor e carinho, o nível do hormônio oxitocina no corpo aumenta. A oxitocina é conhecida como o “hormônio do amor”, pois está associada a sentimentos de carinho, prazer e confiança.

Altos níveis de oxitocina melhoram nosso humor e promovem relacionamentos íntimos.

Um dos aspectos importantes do amor é também a compreensão mútua e a empatia. O amor requer a capacidade de compreender e aceitar outra pessoa, incluindo suas emoções, necessidades e características.

A empatia permite-nos não só sentir simpatia e compreender os sentimentos de outra pessoa, mas também agir e ajudá-la nos momentos certos. A compreensão mútua e a empatia criam a base para relacionamentos saudáveis ​​e harmoniosos.

No entanto, o amor também pode ter seus lados sombrios. Algumas pessoas podem sofrer de dependência amorosa ou dependência de outra pessoa.

O vício amoroso é caracterizado por uma necessidade excessiva de atenção e validação de outra pessoa, o que pode levar a relacionamentos prejudiciais e destrutivos.

O amor também pode causar dor e sofrimento quando o relacionamento termina ou surgem conflitos. Decepções, traições e rompimentos podem afetar nosso bem-estar emocional e psicológico.

No entanto, apesar de todas as dificuldades, o amor continua a ser uma parte importante das nossas vidas. É uma fonte de alegria e apoio, trazendo significado e realização ao nosso dia a dia.

O amor permite-nos crescer e desenvolver-nos como indivíduos, ter consciência de nós mesmos nas relações e criar um ambiente favorável e harmonioso à nossa volta.

Em última análise, o amor é uma emoção que é a base de nossos relacionamentos com outras pessoas.

Está associada à necessidade inata de pertencimento e conexão social, aos processos fisiológicos do corpo e à capacidade de compreender e aceitar outra pessoa.

Apesar das suas dificuldades e riscos, o amor continua a ser uma das emoções mais valiosas e significativas das nossas vidas.

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