Ao considerar o problema, existem várias opções:
A psicóloga Marina Rakitskaya contou o que a impede de constituir família: os motivos.
- A mulher está sozinha e não consegue conhecer um homem.
- Uma mulher está em um relacionamento, mas não é convidada a se casar.
- A mulher é casada, mas esta é uma relação abusiva, destrutiva, longe de uma família ideal (a chamada “solidão conjunta”).
Todos os três pontos estão associados à falta de conexões emocionais próximas e de cor positiva entre as pessoas.
Se você olhar a impossibilidade de constituir família desse ponto de vista, então o motivo é a incapacidade de manter o equilíbrio Receber-Dar em um relacionamento, a incapacidade de estar em um relacionamento.
Opção 1 – Solidão Clássica – Estou SÓ
Razões da solidão (que impedem de constituir família):
1. Medo – antes protegido, por exemplo, ajudou a sair de um relacionamento destrutivo, mas agora atrapalha. Medo da repetição (e se eu ficar ofendido novamente).
Medo da traição (foi muito doloroso, é melhor ficar sozinho, não posso confiar nas pessoas). Medo de errar (não entendo nada das pessoas, não consigo confiar em mim mesmo). Medo de perder a liberdade (agora quero comer halva, quero pão de gengibre)
2. Repetir a experiência da família parental – antes de mais nada, este é o tema da lealdade aos pais. Vovó não é casada, mãe não é casada, por que eu deveria me casar? “Se você não viveu ricamente, não comece.”
Não existe experiência de ter um homem em casa, nem experiência de receber cuidados de um homem.
3. Relacionamentos inacabados. Embora digam “cunha por cunha”, na prática esta é uma opção muito “não muito”. É repleto de constantes comparações, dúvidas e reações projetivas (quando o novo parceiro não tem culpa de nada, mas é julgado pelo anterior)
4. Baixa autoestima (não…) – muitas vezes se manifesta como resultado de engano, traição, traição. “Ele é tão mau, e eu sou tão infeliz e tão idiota.” “Ele é tão legal, mas eu não sou magro o suficiente, sou muito magro, só tenho um ensino superior – sou um abandono, tenho muitos cursos superiores – estudei.”
5. Autoestima inflada (estou mais alta) – um homem deveria, mas eu não deveria. Ao mesmo tempo, uma mulher não consegue responder claramente à pergunta – por que você é assim com um homem em um relacionamento?
Aqueles. A mulher não tem ideia de que relacionamentos não são servidão. Esforce-se por um ideal inventado e, se o parceiro não for ideal, ignore-o imediatamente.
6. Não sei o que quero. Eu não quero nada. É tarde demais para mim.
O cansaço, a mulher viveu muito tempo para os outros, o desequilíbrio tornou-se uma forma habitual de vida, uma mudança do estatuto de Eu-Mulher para o estatuto de Eu-Mãe.
Opções 2 e 3 – SÓ PARA DOIS – Estou em um relacionamento, mas…
1. Recusa em construir relacionamentos em um novo nível. Brigas, escândalos, reclamações são consequência da incapacidade de expressar o desejo, de indicar a necessidade, bem como da relutância em ouvir a versão do parceiro.
As relações desmoronam, reforçadas pelos motivos de “viver junto para o bem dos filhos”, “os outros não têm homem nenhum”, “ruim, mas um dos seus”, “mas tem um homem no casa”, “e se eu ficar completamente sozinho”.
2. Razões destrutivas para criar um relacionamento (não “quero ficar com esse homem” – mas “deixar minha mãe”, não para ser mãe, mas para deixar de não ter filhos, porque todos os meus amigos já deram à luz), Tenho fome de sexo, de emoções.
Incapacidade de se divertir, sua solidão. Autoafirmação (agora sou casado com um oficial). Vou provar que posso.
3. “Bem, pelo menos sou casado (não moro sozinho).” Quando uma mulher mantém “pelo menos alguns” relacionamentos, isso acontece porque ela tem medo de ficar sozinha consigo mesma, e também:
- a vida não é interessante, você precisa se divertir
- Estou entediado, preciso cuidar de alguém
- assustador, alguém precisa se importar
- o que as pessoas vão dizer
- por falta de peixe e cuzão – marido
- o cara é muito bom…
4. Outra opção para manter o casamento civil ou a ilusão de uma família é o despreparo para mudanças reais para melhor (além de dúvidas se vai piorar).
Falta de flexibilidade, falta de vontade de se adaptar não só e nem tanto a uma pessoa, mas a diversas situações e circunstâncias.
5. Submissão total ao seu parceiro, vivendo apenas no interesse dele, perdendo-se – e então, como consequência inevitável, culpando o homem por todos os seus fracassos, por tudo que não dá certo na sua vida. Incapacidade de negociar, respeitar os limites das outras pessoas e definir os seus próprios
6. Feminilidade e sexualidade não reveladas. Ignorância de ser mulher, comunicar-se, paquerar, nem cheira a mulher, homem para todos, a comunicação não é baseada no gênero, mas sim no status (chefe, colega, amigo, etc.)
A energia não é revelada ou usada. Recusa em ajudar. Recusa em se cuidar (sou a favor da naturalidade, por isso não uso perfumes, desodorantes e cosméticos). Recusa em se comunicar com os homens em geral.
Na verdade, nunca estamos verdadeiramente sozinhos. Estamos sempre em um relacionamento com alguém. Estamos sempre nos comunicando com alguém. Mas quando a relação existente nos convém, esquecemos dela, caindo na ilusão da “última oportunidade”.
É importante lembrar que qualquer relacionamento é um processo e não um resultado. E lembre-se que a presença ou ausência de relacionamento é uma escolha de cada um!