Cada vez mais ouvimos histórias sobre mulheres pobres e infelizes que, infelizmente, só encontram canalhas na vida. É por isso que pessoas boas e decentes não encontram candidatos dignos para suas mãos e corações? Em vez disso, sofrem com abusadores, manipuladores e pessoas egoístas. Injustiça do mais alto grau!
Acontece que todos os homens são maus e não existem bons. Essa crença é fácil de justificar fracassos em sua vida pessoal. Principalmente quando uma mulher se posiciona como digna, honesta, carinhosa, altruísta, amorosa, bonita, inteligente, etc. Um presente, não uma esposa!
É importante esclarecer aqui: quando uma pessoa fala de si mesma, não importa como você olhe, ela está mentindo um pouco. Esta avaliação não é objetiva e ainda não está completamente completa, diz psicólogo Stanislav Samburski.
Para uma vida feliz é necessário levar em conta outras qualidades: adequação, amor e respeito próprio, prudência, capacidade de avaliar situações, tomar decisões informadas, etc. Elogiar a si mesmo é uma tarefa bastante simples. Ao passo que é mais difícil olhar para dentro de si e avaliá-lo na realidade.
Para compreensão, Stanislav Sambursky cita duas mulheres como exemplo.
· A primeira ama loucamente a família. Ela corre do trabalho para casa para preparar o jantar antes que seu amado chegue. Ela também precisa dedicar tempo aos filhos, lavar, limpar e permanecer positiva quando a bateria está fraca;
· A segunda também tem marido e filhos. Ela chega em casa com calma e, de fato, faz tudo o que a “primeira” faz, mas com uma alteração: não tolerará o desrespeito ou a atitude rude do marido. Se em vez de carinho, gratidão e cuidado ela receber desvalorização, insolência ou indiferença, pedirá o divórcio. Não é seu plano suportar.
Agora a questão é: quem será mais feliz? Claro, o segundo. Ela valoriza a si mesma, seu trabalho e tempo. Mas muitos na nossa sociedade ainda consideram o sacrifício quase o principal componente de um casamento feliz.
As mulheres se transformam em Cinderelas. Eles são tão gentis, flexíveis e econômicos. Eles não precisam de nada, exceto da felicidade de seus entes queridos. É aqui que reside o erro. Você também precisa amar e respeitar a si mesmo. As qualidades dos contos de fadas perdem sua essência sem amor próprio.
Como resultado, damas decentes realmente encontram canalhas e, ao satisfazerem seus caprichos, alimentam sua própria intolerabilidade. Por que fingir ser uma vítima, e mesmo com tal conjunto de qualidades positivas, se então eles vão limpar os pés em você e não vão agradecer? Isso não pode ser chamado de felicidade. Afinal, ninguém sabe que tipo de vida aguardava Cinderela após o casamento: feliz e amorosa, ou habitualmente sacrificial?
Os canalhas sempre encontram mulheres ingênuas e gentis. Eles usam muito bem a alavancagem e rapidamente se acomodam no pescoço. A pergunta é bastante lógica: “Mulheres, por que vocês se orgulham dessas qualidades se elas as levam ao seu próprio infortúnio?”
Claro, não há necessidade de elevar a fasquia imediatamente. Tudo precisa ser feito com cuidado e sabedoria. Por exemplo, diga a si mesmo que no primeiro encontro você nunca dividirá a conta pela metade, muito menos pagará o jantar você mesmo. Você também pode adicionar um buquê de flores à “obrigação”.
Muitos pensarão em comercialismo. Bem, deixe! Mas serão imediatamente eliminados dependentes, avarentos, gigolôs, etc.. Esta abordagem eleva a mulher à categoria não apenas de decente, mas digna, atrás da qual os mesmos homens correrão em massa.
O bem, assim como o dinheiro, tende a se desvalorizar. Se você doá-lo a torto e a direito, então de que adianta isso? Todos ficarão bem, mas a bondade se tornará comum, um presente familiar do destino, pelo qual não há necessidade de agradecer. Além disso, uma pessoa boa deve avaliar adequadamente as situações e entender se agora fará o bem ou o mal. Isso também se aplica aos relacionamentos. Você não pode se sacrificar sem pensar: não haverá reciprocidade.
Acontece que as mulheres, sob o pretexto de nobreza, tornam-se infelizes e depois odeiam o sexo masculino. É importante notar que esse comportamento também é típico de alguns homens, para quem, depois dos próprios erros, todas as mulheres são egoístas insensíveis.