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O que pode acontecer com você se você se expor repentinamente ao sol. Conselho da Dra. Mihaela Leventer

Precisamos ter cuidado em como protegemos nossa pele diante do sol forte. Assim, passar um fim de semana no mar onde “pegamos todo o sol” pode causar uma série de efeitos desagradáveis, com impacto no futuro.

Para quem quer aproveitar o sol, os dermatologistas recomendam proteção adicional para a pele. Normalmente, a pele deve ser exposta ao sol apenas no início da manhã e no final da tarde, quando a quantidade de radiação UV é reduzida. Isto reduz significativamente o risco de a nossa pele ser atacada pelos fortes raios do sol durante o meio-dia.

Através da exposição controlada de curto prazo ao sol, a pele não será atacada pela radiação UV. Reativamente à exposição solar, aumentará a produção de melanina, o que proporcionará uma proteção natural contra o sol, reduzindo o risco de queimaduras solares. Porém, é importante lembrar que essa proteção natural não nos salva de queimaduras, não é suficiente para prevenir todos os tipos de danos causados ​​pela luz ultravioleta e não pode prevenir o câncer de pele. Ao mesmo tempo, é importante compreender que as pessoas de pele clara não conseguem proteger-se da radiação UV durante longos períodos de tempo. Para pessoas com fototipo de pele I ou II, a radiação UV pode tornar-se prejudicial após cerca de 5 a 10 minutos de exposição. Por isso é fundamental estar atento ao tipo de pele que você tem e se proteger adequadamente do sol.“, explica a dermatologista, que acrescenta que mais de 90% dos casos de câncer de pele são decorrentes da exposição excessiva e descontrolada ao sol.

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Queimaduras aumentam o risco de câncer de pele

Pessoas de pele branca e fototipos I e II, ou seja, aquelas com olhos claros, cabelos loiros e pele clara, correm maior risco de queimaduras solares porque sua pele contém menos melanina, que deveria protegê-la. Apenas cinco queimaduras graves durante a vida podem duplicar o risco de desenvolver cancro de pele na idade adulta. Os danos causados ​​pela exposição à luz são irreversíveis e acumulam-se ao longo do tempo, explicando assim o aparecimento da doença mesmo após um período em que a pele não esteve exposta ao sol.

Para evitar danos causados ​​pela exposição excessiva ao sol, o especialista recomenda o uso de medidas de proteção adequadas. Isso inclui o uso de creme com fator de proteção solar (FPS), o uso de roupas e óculos de sol protetores e a prevenção da exposição durante os horários de pico do dia, quando a radiação UV é mais forte.

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