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A psicóloga Olga Makarova contou como os desenhos animados influenciam uma criança: danos e benefícios

Desenvolver e não prejudicar: sobre desenhos animados e o psiquismo da criança.

A psicóloga Olga Makarova contou como os desenhos animados influenciam uma criança: danos e benefícios.

Muitos especialistas falam sobre os perigos e benefícios dos desenhos animados; nenhum de nós consegue imaginar a infância sem assistir aos nossos desenhos animados favoritos.

Com que frequência, em que quantidade e sobre quais temas uma criança pode assistir desenhos animados? Qual é o seu dano e perigo? Como regular o tempo de visualização?

Foto de : Pixabay

1. Função educativa

Os desenhos animados educativos têm um efeito positivo na criança. De forma lúdica, ele aprenderá a distinguir cores, objetos e aprenderá números e letras simples.

Além disso, esta apresentação do material permite tratar o estudo como uma jornada emocionante.

2. Estimulação das funções cognitivas

Com a ajuda de desenhos animados, a criança também aprende a raciocinar logicamente, analisar e comparar e comparar as propriedades e qualidades dos objetos.

Além disso, os desenhos animados ensinam as crianças a usar analisadores auditivos e visuais, a controlar a atenção e a aprender novos movimentos.

3. Lingüística e desenhos animados

Com a ajuda de desenhos animados, uma criança pode dominar facilmente novas palavras e frases, tanto em sua língua nativa quanto em sua língua estrangeira. Canções e ditados engraçados permitem que as crianças se lembrem até das palavras mais difíceis sem muita dificuldade.

Com a ajuda dos desenhos animados, a criança amplia significativamente seus horizontes: pode viajar por diversos países e conhecer as tradições dos povos do mundo, aumenta a erudição, o humor, alivia o estresse, estimula a criatividade, a imaginação e a engenhosidade.

Mas, além dos fatores positivos, os desenhos animados também podem ter um impacto negativo:

1. Violência e grosseria. Mesmo nos desenhos animados mais gentis há perseguição, rivalidade e competição, às vezes intimidação total de um personagem em detrimento de outro.

É importante garantir que seu filho não assista a desenhos animados com conteúdo semelhante.

2. Desapego emocional, irrealidade. Freqüentemente, nos desenhos animados, o lado emocional da trama é excessivamente distorcido. O herói corre e não se cansa, cai e não se machuca, luta e, como se nada tivesse acontecido, segue caminho.

Nesse caso, é importante conversar com a criança sobre o fato de que a vida real e a animação têm uma série de diferenças e tentar não terminar de assistir esses desenhos.

3. Desobediência, sedentarismo, palavrões. Às vezes, uma criança gosta tanto de um personagem ou enredo que fica sentada o dia todo assistindo seus episódios favoritos.

Além disso, em cada trama existem personagens negativos que podem roubar, xingar, brigar e levar um estilo de vida anti-social.

É importante conversar com seu filho se entre seus desenhos favoritos há aqueles em que personagens semelhantes são incomodados.

Explique ao seu filho que na vida real tal comportamento é inaceitável e pode provocar agressões, isolamento entre amigos e familiares, além de receber punições merecidas.

Além disso, é importante monitorar claramente o tempo de exibição: não permita que as crianças assistam desenhos animados por mais de 1 hora por dia. Tente proteger seu filho do uso de gadgets antes e depois de acordar.

Outro perigo dos desenhos animados é que a criança fica imersa no mundo virtual, mas não recebe feedback.

Ele reage ao herói, ao visual, mas não aprende a “viver” suas emoções, pois isso só é possível no contato com outra pessoa viva – um irmão, irmã ou pai.

Essa estagnação e acúmulo de emoções não vividas podem provocar estresse, distanciamento e incapacidade de comunicação e comunicação no futuro.

Por isso é importante que os pais mantenham contato com a criança, comuniquem-se, passem tempo juntos, façam caminhadas e reaprendam o mundo, vejam as coisas familiares aos adultos de uma nova maneira, com os olhos imediatamente abertos de uma criança.

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