Os insetos foram recentemente aprovados para uso em alimentosmas devem estar escritos em búlgaro e em latim no rótulo, mesmo que estejam contidos em quantidade mínima”, é o que diz o Dr. Ivan Genchev, diretor da Diretoria “Controle de rações e subprodutos animais” do Agência Búlgara, disse ao BNT para Segurança Alimentar (BABH).

Especificou que existe uma regulamentação europeia rigorosa que controla isto.

Sem o nosso conhecimento, não podemos consumir insetos, uma vez que a legislação europeia estabelece claramente o que deve ser indicado no rótulo e como os insetos devem ser identificados. Sem o conhecimento do consumidor e a sua escolha informada, este não pode comprar alimentos que contenham insectos e não deseja consumi-los.

Qualquer escolha de consumir alimentos que contenham insetos é uma escolha do consumidor. E se ele decidir tentar, poderá fazê-lo sem se preocupar com sua saúde – eles estarão seguros.

Não é verdade que a adição de farinha de insectos abaixo de 5% não será declarada, uma vez que a farinha de insectos é um alergénio e deve ser mencionada no rótulo.

É obrigatório escrever o tipo de inseto, o nome latino, entre parênteses está escrito em búlgaro. E deve estar em uma cor ou fonte diferente das demais para que o usuário possa vê-loe”, destacou o Dr. Genchev.

Por enquanto, as espécies aprovadas para consumo são: larva de farinha, larva de cochonilha, grilo doméstico, gafanhoto voador e cochonilha pequena. Seu consumo é permitido na forma de farinha, congelada ou seca.

“Cada espécie de insecto é aprovada individualmente e posteriormente inscrita num registo europeu. Para cada alimento considerado utilizável, o nível de produto de insecto que pode ser utilizado é determinado em gramas por 100 gramas.

Todo fabricante é obrigado a cumprir essa exigência e não vejo o que preocuparia o consumidor, já que o processo é controlado desde o início”, destacou.

Neste momento, produtos similares não são oferecidos no mercado búlgaro, mas espera-se que entrem num futuro próximo, uma vez que existe uma fome global por proteínas e muitas pessoas estão abertas a produtos alimentares não tradicionais, comentou o Dr. Genchev.

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