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Como foi celebrada a véspera de Natal ao longo dos anos na Bulgária?

Cada feriado sempre carregou e carrega seu próprio simbolismo. Véspera de Natal – também. É uma celebração da família, simbolizada pelo importante papel do lar e da “Véspera de Natal”, bem como da mesa, na qual se destaca a observância da tradição cristã do jejum; certo, esta é a última ceia da Quaresma de Natal. Ou seja, a família, reunida em torno do lar familiar, é chamada a observar as tradições e exigências da religião como sua guardiã e apoiadora.

Outro símbolo deste feriado, já invisível, mas talvez o mais importante, é o futuro. Isto fica evidente em seu próprio nome – Véspera de Natal. É por isso que grande parte dos rituais e ritos realizados nessa época visam sempre olhar para frente, para o futuro, fazendo todo tipo de previsões sobre fertilidade, casamentos e saúde.

O pão como conceito fundamental da vida no passado – tudo se faz principalmente pelo pão, a pessoa vive “ganhando o seu pão”, é simbolizado pelo chamado hoje Pão Soda – que já foi chamado de “Bogovitsa”. Há algum tempo, aliás, havia dois bolos desses e, se houvesse uma moça solteira em casa, um terceiro também era misturado. Como é simbólico que seja agitado por uma mulher casada; isto é, o desejo tácito era que no ano seguinte a menina encontrasse seu parceiro e constituísse família.

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Outro produto de massa preparado na véspera de Natal foi o kravai de Natal – com ele, a senhoria entregou aos cantores, que costumavam circular pelas casas da aldeia por volta da meia-noite. É curioso que se houvesse noiva em casa e a escolhida fosse incluída no grupo de canções de natal, ela também fazia um kravai – Kravai de Natal da Donzela, com o qual presenteava o solteiro de quem gostava.

O papel de Badnika é muito importante – hoje ela é substituída pela árvore de Natal, que, claro, tem funções bem diferentes. É um carvalho, uma faia ou uma pereira que se derruba na manhã do dia 24 de dezembro, dele se corta um pedaço próprio para colocar na lareira, que é solenemente trazido para dentro de casa. A anfitriã coloca incenso nele e o unge com mirra. À noite, o proprietário o acende, muito solenemente, e ele não deve apagar até de manhã – se apagasse, acreditava-se que traria problemas para a casa.

No passado, no dia de Natal, eles costumavam adivinhar e tentar prever o futuro. Portanto, ela teve que ser cortada de uma árvore forte, geralmente com séculos de idade – para que a casa também fosse forte. Ungi-lo com mirra tornou-o um participante sagrado de todo o rito, com o qual expressaram o seu profundo respeito pela natureza de onde o tiraram – reis, reis e, em geral, cabeças coroadas já foram ungidas com mirra. Desta forma, a árvore de Natal com o seu fogo já sagrado simbolizava a luz do ano novo que se aproximava.

A palha era colocada sob a sinia (sofra, mesa redonda baixa da aldeia). – isso lembrou a aproximação da Natividade de Cristo, quando Deus nasceu em uma manjedoura comum de Belém.

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A refeição da véspera de Natal foi preparada com um número ímpar de pratos magros; em algumas regiões, porém, eram permitidos 12 pratos, que simbolizavam os 12 meses do próximo Ano Novo. O menu tradicional de “Natal” incluía pratos recheados – sardinhas e pimentos como símbolos dos alimentos que saem das tripas, tal como o trigo, a aveia, o centeio e todo o tipo de coisas saem da terra. Definitivamente havia alho e cebola – nosso povo conhecia suas propriedades curativas. O inchaço e o estouro no processo de cozimento das colheitas – feijão, lentilha, simbolizavam, mais ou menos assim realizado, o processo de nascimento.

Pipoca por outro lado, queriam dizer que é bom “estourar” de abundância no próximo ano. E nozes e sementes de abóbora, como sementes, simbolizavam fertilidade.

O que está sendo preparado para a véspera de Natal e o Natal em diferentes partes da Bulgária?

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